CÁLCULO DE RAMPAS: COMO FAZER?
Nas ultimas décadas a acessibilidade tem sido uma temática bastante abordada e motivo de preocupação constante nos projetos arquitetônicos e urbanísticos. Este é considerado um fator de grande importância para a estrutura urbana, já que, ser acessível não é apenas permitir que pessoas com necessidades especiais ou de mobilidade reduzida possam se deslocar de um local para outro, como também possam permitir uma vivência completa ao participar de atividades que incluam serviços, produtos e informação de forma que haja, da melhor forma, a adaptação para a sua melhor locomoção. De acordo com o Censo realizado pelo IBGE em 2015, 6,2% da população brasileira possui algum tipo de deficiência, dentre elas a auditiva, visual, física e intelectual. Sendo que, dentre essas, a visual é a mais representativa, atingindo 3,6% dos brasileiros, sendo mais comum em pessoas com mais de 60 anos. A pesquisa do IBGE mostra também que 1,3% da população tem algum tipo de deficiência física. O cálculo de rampas para calçadas e edificações é normatizado pela NBR 9050. Por mais que pareça ser simples, é sempre bom relembrar como deixa-la dentro das normas para que esta seja adequada a utilização daqueles que precisam.
DIMENSIONAMENTO
Primeiramente, é necessário definir o significado de rampa de acordo com a NBR 9050: Rampa: Inclinação da superfície de piso, longitudinal ao sentido de caminhamento. Consideram-se rampas aquelas com declividade igual ou superior a 5%. A fórmula principal que guia todo o cálculo da rampa é:
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